Ações no Combate à Dengue São Intensificadas Pela Saúde Em Conjunto Com O Porto de Paranaguá

Com apoio da Diretoria de Meio Ambiente da Portos do Paraná, a equipe da 1º Regional de Saúde do Estado deu continuidade ao reforço da prevenção da dengue no cais Porto de Paranaguá. Nesta semana, foram colocadas 17 armadilhas, ligadas de ponta a ponta para capturar e tentar identificar a presença de ovos de Aedes aegypti.

- Porto de Paranaguá. Foto: José Fernando Ogura/ANPr

“Como coordenadores da Diretoria de Meio Ambiente, temos a responsabilidade de trazer para as nossas ações essa integração”, afirma Rafael Falco Salles Cabreira, coordenador de Fiscalização e Controle de Emergências Ambientais.

A busca de parcerias contínuas com instituições estaduais, municipais e até federais, segundo Rafael, são fundamentais para integrar ações e, assim, otimizar os resultados.

Ainda, de acordo com Cabreira, os muros do porto não devem ser vistas como empecilhos às operações de acesso, como essa da 1º Regional de Saúde, que venham somar o trabalho da equipe. “Estamos de portas abertas”, disse ele.

Para Diovaldo Almeida de Freitas, chefe da Seção de Vigilância Sanitária Ambiental e Saúde do Trabalhador da 1ª Regional de Saúde do Estado, a importância desta ação ser realizada na faixa portuária, é essencial para ampliar a cobertura e monitoramento em relação à doença, sempre com foco na prevenção.

“Para o lado de fora do porto, até nas empresas portuárias parceiras, já tem esse controle. Se fizermos só em uma parte da cidade, a tendência é que o mosquito migre. E, assim, a cobertura nunca será completa”, explica.

Esse trabalho da equipe de saúde do Estado iniciou em maio, quando os profissionais visitaram o cais para fazer o conhecimento e análise prévia da área primária. Após definirem as estratégias, a equipe seguiu com as ações. Na segunda-feira (19) foram montadas as armadilhas conhecidas como “ovitrampas” e na sexta-feira (23), foram recolhidas e enviadas para análise no laboratório da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que realizará a contagem e identificação dos ovos para saber se são do mosquito transmissor da dengue.

Segundo o chefe da Seção de Vigilância Sanitária Ambiental e Saúde do Trabalhador da 1ª Regional de Saúde, é um trabalho de monitoramento vetorial do mosquito Aedes. “Existem várias formas de fazer esse monitoramento, uma delas é a armadilha”, diz o especialista.

De acordo com ele, o objetivo é simular um criadouro para o mosquito. Porém, em um ambiente controlado. “É um pote plástico, com palheta de madeira e água potável, que atraia a fêmea para botar os ovos. Fica quatro dias no meio ambiente”, explica.

Seguindo toda uma metodologia específica, que considera o comportamento da fêmea do mosquito, a cada 300 metros 11 armadilhas foram montadas no cais comercial, do berço 201 até o 213, limite com o Terminal de Contêineres de Paranaguá. Outras seis foram instaladas na área da empresa responsável pelas operações dos contêineres, TCP.

“A ideia é verificar, em toda a área, se há a presença do Aedes aegypti oferecendo risco para os trabalhadores portuários”, diz Diovaldo. A partir da identificação dos ovos (densidade) é possível, segundo ele, dimensionar o grau de risco.

Ainda de acordo com ele, o inverno é mais brando para o movimento do mosquito, o que facilita monitorar e controlar durante os períodos mais críticos para doença (primavera e verão). “O grande segredo é quebrar o ciclo para evitar a doença”, afirma.

WRTVBr & Edilson Ales Sempre com VOCÊ!

Fonte: Agência de Notícias do Paraná.

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