Derrocagem: A Obra Mais Aguardada Pela Comunidade Portuária Está prevista para iniciar este mês

A Portos Paraná se organiza para que ainda esse mês, realizem a obra da Derrocagem. A obra, que é uma das mais aguardadas pela comunidade portuária, será realizada na Pedra da Palangana, que atualmente, no ponto mais crítico, tem a profundidade de inferior a 12 metros, com a obra, a expectativa é que passe de 14,6 metros.

A Portos Paraná se organiza para que ainda esse mês, realizem a obra da Derrocagem. A obra, que é uma das mais aguardadas pela comunidade portuária, será realizada na Pedra da Palangana, que atualmente, no ponto mais crítico, tem a profundidade inferior a 12 metros, com a obra, a expectativa é que passe de 14,6 metros.

Para entender melhor sobre a obra, serão removidas seis partes de pontos rasos do maciço de rochas, que somam 22,3 mil metros cúbicos em volume. A menor delas tem 361 metros cúbicos e a maior 8 mil.

As rochas são parte do complexo conhecido como “Pedra da Palangana” e estão localizadas no canal principal de acesso ao Porto de Paranaguá, o Canal da Galheta, um pouco à frente do Terminal de Contêineres. Logo, com a remoção dos pontos mais rasos do complexo de rochas subterrâneas, minimiza o perigo de que navios encalhem e ocorram desastres ambientais.

A demolição de cada maciço será realizada separadamente. O procedimento funcionará da seguinte forma: Uma embarcação perfurará vários pontos na rocha para instalar um dispositivo de desagregação para quebrar a rocha.

Antes da instalação, serão tomadas medidas para reduzir o impacto na fauna, incluindo mergulho por especialistas para verificar peixes ou outros animais marinhos. Nesta fase, equipamentos acústicos (pingers) serão utilizados para tirar golfinhos e botos do local.

O próximo passo é instalar uma cortina de bolha para reduzir o impacto da explosão e evitar que os animais se reaproximem. O equipamento é como uma mangueira, cheia de ar, instalada ao redor do maciço a ser retirado, isolando a área.

Antes da detonação, os mergulhadores permanecem espaçados para continuar a verificação da área. Somente após todas essas etapas, os dispositivos de desagregação são acionados, de forma sequencial, para reduzir os impactos da detonação.

Depois disso, uma draga mecânica equipada com guindaste e grab (concha) ou escavadeira recolhem os pedaços menores das rochas e os depositam em uma barcaça com cisterna. Já em terra, as rochas serão recicladas através de britagem e poderão ser usadas em obras nas cidades do Litoral.

Meio Ambiente

Todo o procedimento será acompanhado por um monitoramento ambiental específico, desde o início até, após um ano de conclusão da obra. Os programas incluem o acompanhamento da comunidade planctônica, bentônica, ictiofauna, carcinofauna, cetáceos e quelônios, além disso, também será feito o monitoramento da variação de pressão da coluna d’água e ruídos subaquáticos.

Antes de cada desmonte, durante a noite, serão inseridas redes de pesca próximas às rochas para que os peixes capturados, possam ser transferidos para longe do local da obra. Além disso, mergulhadores também farão a verificação de presença de animais e tocas, seguindo todos os protocolos para a segurança e bem-estar dos animais. 

Quatro mergulhadores farão o avistamento de golfinhos e botos antes e durante a execução da obra, e se algum animal for avistado a uma distância inferior a 1.000 metros da obra, ela será paralisada.

Pescadores

Os pescadores da região foram convidados para a apresentação do projeto e terão acesso a materiais informativos sobre o assunto. Serão realizadas visitas às comunidades pesqueiras para esclarecer outras dúvidas, além de etapas de audiência pública realizadas para a obtenção da licença de instalação 1144/2016.

A área de desmonte, fica localizada no canal de navegação, e por motivos de segurança a pesca é proibida pela Marinha. Ainda assim, serão adotadas todas as medidas de prevenção para que se evite acidentes e contarão com o apoio da Capitania de Portos, para que durante a execução da obra, não ocorra fluxo de embarcações pequenas.

Como será durante a realização da obra?

Nos momentos em que a obra ocorrer dentro do limite do canal de navegação, ele será obstruído por equipamentos e a passagem de navios será impedida. Nesse caso, para permitir a manobra dos navios na área, as operações de desmonte serão suspensas no canal, levando-se em consideração a janela de manobra diária: entre 4 horas antes da preamar e estendida até 2 horas após a preamar (6 horas no total).

Além disso, parte do tráfego de embarcações será realizada por meio do canal de acesso alternativo, o Surdinho, que já recebeu novos sinais de navegação. Graças à dragagem realizada no ano passado, o calado deste trecho passou a ser de 12 metros, garantindo a segurança de entrada e saída de navios de grande porte.

Como será após a Obra?

Concluída a obra, a empresa fará uma batimetria de categoria A, que mede a profundidade da área e é usada para garantir a segurança e a eficiência do tráfego de embarcações. Os resultados desta medição serão encaminhados à Marinha para validação e determinação de um novo calado, que corresponde à altura de água necessária para o navio flutuar livremente.

“A obra seguirá todos os protocolos de segurança e será realizada de forma controlada, com todos os cuidados para o meio ambiente, para a população que vive nas proximidades e para o porto. Não será feita a explosão de todo o complexo, que tem mais de 200 mil metros cúbicos. Mas a remoção de apenas 22,3 mil metros cúbicos, cerca de 12% do total”, explica Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da empresa pública que administra a área.

“Todos os esforços são no sentido de que o crescimento da atividade portuária aconteça de maneira sustentável. Mais de 44% de todos os empregos da região estão ligados aos portos e a arrecadação dos municípios tem como base os impostos pagos pelas empresas que atuam no setor. O porto, para se manter competitivo e manter estes postos de trabalho, precisa realizar obras – seguindo rigorosamente as recomendações dos órgãos ambientais, com programas de mitigação dos impactos e total transparência com a comunidade”, completa.

Para a execução da obra, a licença foi concedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o investimento previsto será de quase R$ 23 milhões de reais. O órgão avaliou e autorizou os programas de monitoramento, ações mitigadoras e compensatórias para a obra. 

A derrocagem está inserida na Licença de Instalação 1144/2016, da dragagem de aprofundamento de 2017/2018, e seguiu todos os passos exigidos pela legislação, incluindo a realização de audiência pública e programas de comunicação social.

WRTVBr & Edilson Ales Sempre com VOCÊ!

Fonte: Portos do Paraná.

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