Nos Últimos Três Meses 6 Baleias Jubarte Morrem Encalhadas no Litoral do Paraná

Outra baleia Jubarte foi achada morta no final da tarde desta segunda-feira (26), o animal estava vivo quando foi achado encalhado e enrolado em uma rede de pesca na zona de arrebetação na praia de Coroados, em Guaratuba, Litoral do Paraná, mas, infelizmente não resistiu.

Segundo informações do Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), A baleia estava na arrebentação ainda lutando para remover a rede que a prendia na cabeça, porém, ela estava muito cansada e, possivelmente devido à forte vazante da maré, a baleia encalhou de ventre para cima e morreu rapidamente. A baleia Jubarte era uma fêmea de 8,5 metros e tinha marcas de rede no pedúnculo e lóbulo caudal, ​​além dos apetrechos de pesca presos ao longo da cabeça.

Técnicos de laboratório da UFPR documentaram o encalhe, avaliaram a carcaça mas não puderam realizar a necropsia durante à noite. Portanto, a partir das 6h da manhã desta terça-feira (27), duas equipes foram ao local para realizar autópsia dos animais e coleta de material biológico para analisar a saúde do animal e as possíveis causas da morte. De acordo com os pesquisadores, só é possível identificar a causa da morte da baleia fazendo uma investigação mais aprofundada com o auxílio de exames complementares de laboratório.

Técnicos de laboratório da UFPR documentaram o encalhe, avaliaram a Considerando os últimos três meses, esta é a sexta baleia Jubarte encalhada no litoral do Paraná, sendo uma registrada na Ilha do Mel, duas na Ilha do Superagui, uma no Balneário Shangrilá, em Pontal do Paraná, uma em Brejatuba e outra em Coroados, em Guaratuba.

Desde o início do PMP-BS, em 2015, já foram registrados encalhes de 18 baleias da mesma espécie no litoral paranaense, incluindo indivíduos adultos e jovens.

De acordo com o Instituto Baleia Jubarte, os encalhes têm ocorrido por uma variedade de razões, incluindo morte natural, animais se aproximando da costa e sua maior interação com redes de pesca e embarcações, o que cria o risco de emaranhamento e colisão com barcos e navios. Essa aproximação com a zona costeira é um problema que os cientistas estão investigando porque pode ser apenas uma resposta à recuperação populacional, mas também pode ser um reflexo das mudanças climáticas no continente Antártico.

O aquecimento global reduziu o fornecimento de krill (o principal alimento para essas baleias) na Antártica, e as baleias podem precisar encontrar comida enquanto migram para regiões mais quentes do Brasil e utilizam águas mais rasas.

“Estas são ainda hipóteses científicas a serem avaliadas, mas já evidenciam desafios que chegam em resposta à degradação do oceano e mudanças climáticas! A década do oceano, iniciativa global capitaneada pela Unesco, está só começando, e garantir um ecossistema saudável e resiliência à biodiversidade é responsabilidade de todos nós. Se a fauna estiver bem, nós humanos estaremos bem”. Ressalta a bióloga e coordenadora do laboratório, Camila Domit.

As baleias Jubarte da população do Atlântico Sul vêm ao Brasil para se reproduzir todos os anos, mas no verão elas se alimentam na Antártica. No Brasil, a principal área de reprodução das Jubartes é no litoral da Bahia, porém, estão sendo avistadas com mais frequência na região Sudeste e Sul.

WRTVBr & Edilson Ales Sempre com VOCÊ!

Fonte: Ric mais.

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