Travessia Da Baía de Guaratuba é Inspecionada Pela Equipe da CGE

A travessia da Baía de Guaratuba, Litoral do Paraná, será inspecionada assiduamente pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), para observar se a empresa, que assumiu o serviço em abril, está cumprindo todas as cláusulas do contrato. Nesta sexta feira (30) e sábado (31), as equipes da CGE analisaram o tempo da travessia e também ouviram os usuários.

Em maio, com o Programa CGE Itinerante, determinadas pelo controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, as visitas de inspeção já haviam começado.

“Com a recente requisição administrativa de uma das balsas da empresa que fazia a travessia anteriormente, o tempo despendido pelos usuários foi reduzido. Por isso voltamos ao Litoral para verificar a efetividade dessa ação”, explicou Siqueira.

Raul Siqueira, acrescenta ainda que outras inspeções serão realizadas, ainda em dias a serem definidos, para acompanhar a prestação de serviço e informações de satisfação da população.

“Essa é uma ação preventiva, para evitarmos que o cidadão passe por aborrecimentos nos dias de maior movimento. Seja em fim de semana ou em dias úteis, fiscalizaremos o cumprimento do contrato, pois a empresa que venceu a licitação se comprometeu em oferecer um bom serviço”, completou o controlador-geral do Estado.

A Ouvidoria Geral recebeu mais de 150 reclamações e denúncias desde o mês de abril, indicando má qualidade da prestação do serviço. Um mês de operação da BR Travessias, empresa vencedora da licitação para a prestação do serviço de ferry-boat, o programa CGE Itinerante visitou o local e coletou mais 80 reclamações.

Este material fornece informações técnicas para o Departamento de Estrada de Rodagem (DER), incluindo questões contratuais e pontos-chave que precisam ser concluídos rapidamente.

A situação era tão complicada que a cidade de Guaratuba declarou situação de emergência. De acordo com os termos de referência para o edital de licitação, o maior tempo de travessia deve ficar em até 22 minutos na alta temporada e 32 minutos na baixa temporada. No entanto, os usuários reclamaram do atraso, que chegou a 4 horas em determinado dia e relataram número insuficiente de embarcações e falta de manutenção.

Para tentar solucionar este problema, a BR Travessias prometeu utilizar a nova balsa para operar em cerca de 60 dias. Em 15 de julho foi feita a requisição administrativa da embarcação da antiga empresa que fazia a travessia. “Percebemos redução bastante expressiva no tempo entre o pagamento do tíquete de embarque até o efetivo desembarque na outra margem”, disse Gil Souza, diretor de Auditoria, Controle e Gestão da CGE, que participou pessoalmente da ação.

Os servidores da CGE colocavam um prisma numerado sobre o carro que acabara de pagar a tarifa. Depois, na hora do embarque, outros servidores registravam o tempo e, depois, a equipe de bordo fechava o tempo dispendido. “Em média, na noite de sexta-feira e manhã de sábado, o tempo girou em torno de 15 a 20 minutos”, concluiu Souza.

Os resultados dessas ações provavelmente permitirá eventuais cobrança à empresa para melhorar a prestação de serviços. O não cumprimento resultará em multas e outras sanções, que serão temporariamente arcadas pelo DER, responsável pela contratação.

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