Variante Delta: Paraná Confirma Transmissão Comunitária e Mais 16 Casos

A Secretaria de Estado da Saúde, o Ministério da Saúde e Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) confirmaram a transmissão comunitária da variante delta do coronavírus no Paraná nesta quarta-feira (28). Esse conceito é definido quando a transmissão de pessoa para pessoa ocorre no mesmo território entre indivíduos que não têm histórico de viagens e não podem determinar a origem da transmissão.

Mesmo com essa confirmação, a predominância atual ainda é a cepa gama (P1 / Amazônica) que surgiu em janeiro. Ela não tem esse status de alerta em organizações internacionais, mas pesquisas preliminares mostram que ele também é mais contagioso do que a versão original do vírus.

A Secretaria da Saúde também confirmou mais 16 casos e seis óbitos da delta no Paraná. Agora, o Estado soma 29 casos e 12 óbitos da cepa B.1.617 do vírus da Covid-19. São sete mulheres e nove homens com idades de 12 a 83 anos. As novas confirmações foram em Araucária (1), Colombo (1), Curitiba (3), Fazenda Rio Grande (1), Piên (2), Piraquara (1), Pinhais (1), Fernandes Pinheiro (3), Irati (1), Imbituva (1) e Campo Mourão (1).

Quatro casos foram encerrados como cura, 1 paciente teve alta hospitalar e 5 casos estão sob investigação. Com relação aos óbitos ocorridos entre 6 e 28 de julho foram em Curitiba (2), Piên (2), Imbituva e Irati foram quatro homens e duas mulheres, com idades entre 31 e 83 anos. As informações foram repassadas por meio do relatório de circulação de linhagens Sars-CoV-2, por sequenciamento genômico da Fiocruz.

“Depois de avaliação técnica e investigação epidemiológica ampliada com a participação de todos os entes que sustentam a tríade do SUS, entre eles a equipe do Programa de Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSUS-Avançado), confirmamos a transmissão comunitária da variante delta, considerada de preocupação pelas organizações de saúde”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

“Diante desse quadro, que requer atenção, mas não desespero, ressaltamos mais uma vez a importância fundamental das medidas não farmacológicas, que são o uso de máscara de proteção de forma correta, a higienização frequente das mãos e o distanciamento social, além da imunização na data que a dose estiver disponível”, acrescentou.

A variante delta, linhagem B.1.617.2, originada na Índia em outubro de 2020, é uma das variantes do SARS-CoV-2 que apresenta mutações genéticas múltiplas e é denominada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) “variante de atenção/preocupação” por alterar o comportamento do coronavírus, ser mais transmissível do que outras linhagens. Não há evidências até o momento de que as infecções pela delta provoquem casos mais graves ou óbitos.

Esse resultado só foi confirmado depois que o estado realizou uma investigação ampliada, um exemplo de um país trabalhando em conjunto para rastrear a origem com base em recomendações epidemiológicas.

A Rede Genômica da Fiocruz, por meio do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo (LVRS), do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro (Fiocruz / Rio de Janeiro), e do Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná (Lacen-PR), vêm ampliando o sequenciamento genômico do vírus no Estado por meio de amostragem representativa aleatória para que possa aprender sobre as variantes circulantes e detectar a introdução de novas variantes.

A partir da amostragem aleatória, o primeiro caso pode ser identificado. Como medida de resposta, a realização de investigações epidemiológicas, o rastreamento de todos os casos positivos vinculados e a identificação dos chamados “casos índices” desencadearam uma investigação mais ampla de casos confirmados e suspeitos e contatos em diferentes municípios e regionais.

Desde a 3ª semana de junho, o Lacen-PR realiza um protocolo diferenciado de triagem de RT-PCR em tempo real para detecção de variantes e utiliza o Neveca como método para ampliar essa pesquisa. São rastreadas 330 amostras semanais e as que apresentam ausência da detecção para a variante P1, predominante no Estado, são encaminhadas para sequenciamento genômico e confirmação pela Fiocruz.

Até o momento foram realizados 2.770 testes com 133 amostras suspeitas da variante encaminhadas para a Fiocruz. Segundo a investigação, a P1 ainda é a mais ativa, presente em 95,63% das amostras avaliadas.

Ao todo, o Paraná já confirmou 29 casos e 12 óbitos pela variante delta, sendo quatro casos e dois óbitos em Apucarana, quatro casos e dois óbitos em Curitiba, três casos e três óbitos em Piên, três casos em Fernandes Pinheiro, dois casos e um óbito em Araucária, dois casos em Piraquara, dois casos e um óbito em São José dos Pinhais, um caso e um óbito em Mandaguari, um caso e um óbito em Irati, um caso e um óbito em Imbituva e um caso em cada um dos seguintes municípios: Colombo, Pinhais, Fazenda Rio Grande, Campo Mourão, Francisco Beltrão e Rolândia.

WRTVBr & Edilson Ales Sempre com VOCÊ!

Fonte: Agência de Notícias do Paraná.

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